terça-feira, março 24

rainbow

fiquei chocada com o que vi no ultimo domingo, Thom Yorke um gênio que hipnotizou 30 mil pessoas com o espetáculo do radiohead, o que foi aquilo mesmo? uma musica que te transporta para todos os lugares impossiveis e inimaginaveis, um palco que se transforma em caverna, em lustres, em gotas dágua, em céu, em mar, em fogo,....todas as sensações que um sonho traz, mas era real, eu estava ali. Aquele telão banal se transformou em flashes de imagens sobrepostas, borradas, psicodélicas, coloridas, quadradas, retangulares tão exoticas que até o estranho Thom se tornou interessantíssimo, quem são essas pessoas? de qual planeta elas vieram? nada estava ali por acaso, tudo era perfeito, elegante, sincronizado, teatral e performático sem afetações, um prazer cosmico que torna impossivel retornar para a vidinha cotidiana. no dia seguinte fiquei impregnada daquilo que não sei o que é , o que estava acontecendo comigo? eu olhava as nuvens, os prédios, as ruas, as pessoas, tudo estava diferente ... cinza, distante, um pouco melancolico, um tanto nostalgico, como isso é possivel? como uma banda, uma musica podem transtornar uma pessoa desta maneira? Essa inquietação foi mágica e muito boa de se sentir. ver o radiohead se apresentar no Brasil enquanto ainda está no auge foi algo para poucos e muitos ( 30 mil) , quem foi sabe do que estou falando e saiu de la igual a mim.